LIBERTAÇÃO

Para que nutrir amargas lembranças

E sentimentos infelicitantes

Por cadeias penosas, torturantes,

Condenando-se à desesperança?

Nenhum benefício traz o insistir,

Pelo resto da vida, em se culpar;

Não permitir ao remorso empanar,

Jamais, a beleza que há no existir.

Para que pelo erro, demais, sofrer?

Todos erramos!...Antes, aprender...

Em condições de perfeição, ninguém!

Por isso, da culpa se perdoar,

Do passado, logo, se desatar,

Libertando-se, assim, para o que vem.

Sobral (CE), 23 de janeiro de 2016.

Carlos Augusto Guimarães
Enviado por Carlos Augusto Guimarães em 19/04/2016
Reeditado em 25/12/2023
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