Anjo da Guarda

Eu pressinto sobre mim a névoa fina

E um vento forte, gélido, me tomar

Busco algo que possa me amparar

Prá conter essa dor que me domina

A busca da incerteza me fascina

Eu não sei se vou rir ou vou chorar

Uma lágrima insiste em derramar

Sob minha vista turva em ruína

Será que é meu dia? Estou no fim?

E esse mundo se despede hoje de mim?

Cadê meu bendito anjo da guarda?

Se não fala e também não me protege

Vou partir sozinho feito um herege

Anjo meu, O que é que me aguarda?

Jhoracio
Enviado por Jhoracio em 21/04/2016
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