EM MEU VIVO VAGAR MORTO - Poesia nº 63 do meu segundo livro "Internamente exposto"

Fatigada, a minha alma se encolhia,

Tentava aliviá-la destas dores,

Mas, ela se fechava e recolhia

Meus anseios, matando meus amores!

Gemia amparando-me num vulto,

Que era eu mesmo, o mártir peregrino;

O meu viver, a Deus fez-se insulto

Por esse mal, na fuga do destino!

A minha boca ali se arreganhava,

Dando risadas para o desconforto

Da mente, que foi solta na loucura!

Pelos corpos que eu em vida lutava,

Nos sexos violados..., fiquei morto,

Penando a vagar sem ter sepultura!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 28/04/2016
Reeditado em 28/04/2016
Código do texto: T5618604
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