O CORAÇÃO E A GARGANTA

O coração e a garganta, prestes a explodir,
Condenados e presos em um sensível nó,
Meu corpo agora retornando ao pó
Querendo de algum modo não existir.

Tudo é tristeza, nesse ser, que dar dó,
Uma alma esquecida, querendo carinho,
O coração e a garganta, noutro caminho,
E eu aqui, não querendo ficar só...

Essa alma que sofre e desatina,
Agora morre de dor, empobrecida,
Deixando no corpo toda essa sina,

Do desgosto da vida desmerecida,
Decorrente desse amor sem vida,
Que rasga meu corpo sem morfina.
Léo Pajeú Léo Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Léo Bargom Leonires em 04/05/2016
Reeditado em 03/01/2018
Código do texto: T5625006
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