QUANDO O AMOR VEM

Se tudo o que me dás regressa a ti,

É sagaz amor, que não se pode dividir.

Como se algo divino partisse de mim,

Para as brumas escurecidas fazer luzir.

Cerejeira em flor, com que repartimos

O nosso dia a dia, de ternura e afecto.

E é assim, quando não, que dividimos

O nosso bem querer, aqui por perto.

E se estou contigo, nada mais importa,

Gira o mundo a entreter o coração,

Que se presenteia batendo-me à porta.

Vem, amor, sigamos o nosso destino,

Com bom senso e talvez alguma razão,

Neste mundo d´agora tão em desatino.

Jorge Humberto

11/07/07

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 13/07/2007
Código do texto: T563483