A dançarina eventual.

Ela não dança como rainha.

Dançarina? Nada tinha!

Nem senhora, nada vestal;

A bruxa? Pitonisa? Qual!

Seu visceral movimento

segue o rumo do vento,

desafia alamedas,

muda almas tão azedas.

O seu gesto imperava

a alegria, cantava

a luz livre que quer viver.

Nada é cronometrado:

Na dança, rito alado

da senhora de si mesma.

Thaís Soledade
Enviado por Thaís Soledade em 23/05/2016
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