A mulher que habita em mim

Em seu vago sorriso transparece

As marcas ocultas da velha criança

Na dissimulada dissidente

O semblante da mocidade insana

Divaga sobre o amanhã

Dentro dos sonhos ermos

Insípidos os que vedam seus olhos

E desapreciam seus anseios

Na sutileza de seus atos

Rompe na penumbra

E a dama se anuncia

Completando as primaveras

Com ardor nunca se esquiva

Sua beleza sempre se recria

Tainara Andrade
Enviado por Tainara Andrade em 28/05/2016
Reeditado em 16/05/2017
Código do texto: T5649675
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