soneto 58

Soneto 58

Sou das ovelhas a velha a perdida

em meu rebanho  vista  como forte

sem entretanto nunca achar meu norte

e  a alma pelo tempo já  dolorida.

Pois do tempo sou chama incompreendida

em tanta luta se não me comporto

prefiro encarar digno a crua morte

longe  perdi minha  ilusão esvaecida.

Mistério da liberdade em meu ser

porém livre ao desejoso de ver

o silogismo ao qual tanto sonhou.

Minha nudez não envergonha quem vê

e dou-lhes agora o único porquê:

quando o amor me viu ele se desapontou. 

09/04/2016

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Leandro José Ferreira
Enviado por Leandro José Ferreira em 30/05/2016
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