soneto 66

Soneto 66 - A miséria dos meus versos.

Soneto 66 - a miséria dos meus versos

São muitos os meus mistérios num claro luar

um ser recheado de doses de medo

soluço e desespero ao dia cedo

lamento de morrer-se devagar.

Exauro meu ontem  aberto no olhar

doce Norte é  angústia e dor e segredo

esta vida,  meu cárcere e degredo

deleites,  vastos prantos como o mar.

Capitaneio a sem fim fuga de mim

um dia sim eterna paz cheio enfim

quando minha paz for da morte o canto.

Mortos espasmos de um ser grato

nossa alma ensandecida é  doce fato

angústia do homem o recluso canto.

Leandro José Ferreira
Enviado por Leandro José Ferreira em 02/06/2016
Código do texto: T5655030
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