Soneto 100

Soneto 100

A cada dia mais próximos da morte

ficam os detentores de viv'alma

sobrevivem frenéticos sem calma

inexistindo quem deles se importe.

Nosso existir, errático consorte

- destino lido em cada crua palavra

o humano universo se desalma

justiça ao coração antes falso forte.

Pobreza em minha rima, pobre existir

o sentido de cada dia: resistir

e turbulento tempo e turvo rio.

Meu maldito viver à luz fomente

transmita pura paz à minha mente

águas obscurantistas, medo, frio...

03/06/2016.

Leandro José Ferreira
Enviado por Leandro José Ferreira em 03/06/2016
Código do texto: T5656335
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