MOGI-BERTIOGA, 9 DE JUNHO DE 2016
Dessa serra, com suas matas tão bonitas,
Para as quais eu tinha um olhar tão terno,
Só vejo agora grotas profundas e malditas
Que me parecem a geografia do inferno.
Ali, na parte mais bonita daquela estrada,
Na moldura daquela mata verde e florida
A morte esperava, em uma curva fechada,
Dezoito jovens cheios de sonhos e de vida.
Ceifou-os como se fossem feixes de trigo,
Que uns ceifeiros descuidados e ansiosos,
Podaram, sem olhar se estavam maduros .
Que os braços de Deus seja deles o abrigo,
Esses jovens são agora espíritos luminosos,
Luzes no caminho dos colegas que ficaram.
Dessa serra, com suas matas tão bonitas,
Para as quais eu tinha um olhar tão terno,
Só vejo agora grotas profundas e malditas
Que me parecem a geografia do inferno.
Ali, na parte mais bonita daquela estrada,
Na moldura daquela mata verde e florida
A morte esperava, em uma curva fechada,
Dezoito jovens cheios de sonhos e de vida.
Ceifou-os como se fossem feixes de trigo,
Que uns ceifeiros descuidados e ansiosos,
Podaram, sem olhar se estavam maduros .
Que os braços de Deus seja deles o abrigo,
Esses jovens são agora espíritos luminosos,
Luzes no caminho dos colegas que ficaram.