Soneto àquela noite

Não há de me esquecer, nunca, daquela noite

Entre os beijos e mãos suas que me percorriam

Procurando me ter, teus lábios uns açoites

Na sua voz a canção, os gemidos corriam...

... Por meio a sua garganta, um tanto enlouquecida

Dizendo o quanto me ama enquanto me queria

Nesse ato que te encanta, amando-a enobrecida

Num pranto que na cama, um gozo, emitiria

Reverberando no ar co’ o nosso cheiro, olor

Que arde no pleno alarde, este pura emoção

Que brilha neste amar que é da alma e coração

Que tanto fúlgido arde interposto este nexo

Nosso e na ânsia d’ um doar muito mais que há no sexo

Nesse viver, o voar nesta noite de amor...

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 18/06/2016
Reeditado em 18/06/2016
Código do texto: T5671016
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