Soneto à despedida

Ó noite que me inspira tanto amor

Onde reluz d' estrelas o momento

O céu d' onde aquarela pinta a dor

De alegria que anuncia o firmamento

Fosse teus olhos só de escuridão

Assim mesmo estaria certo a te amar

Mesmo que a vida inteira em solidão

Sem você não há a vida, nem sonhar...

Bom... eu que não sou bobo, vou viver

E lá saber de mágoa vou querer?

Quanto mais da donzela em confusão?

Vou brincar de cantar belos minuetos

Escrever para as moças uns sonetos

Amar uma italiana lá em Milão!

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 27/06/2016
Reeditado em 28/06/2016
Código do texto: T5680512
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