Os monstros nas trilhas da noite
Andam na escuridão e tuneis negros
Fazem-se medo e insonia em degredo
Até a madrugada em sua vaga

Nos afligem tormentas em açoite
São espíritos de desejos proibidos
Num casulo guardando e escondido
De um recente ou passado morto

Nos augúrios que a mente desgasta
Que desperdiçamos da vida escassa
Na memória ou lembrança retida

Tudo vai sempre em rumos diferentes
Aonde seguem as perdas consequentes
Nas solidões ilhadas de nossas vidas