RUÍNA DE UM GUERREIRO

Da ruína moral que te rodeia

Com infame causa injustificada,

Vê-se em riste um gládio que só peleia

Sob o trom maldito da derrocada.

Alma miserável que então vagueia

Na tão deletéria e assoberbada

Senda putrefata que enlameia

A moral d’outrora tão ilibada.

Hás de tropear nesse desatino,

Enquanto estiveres adormecido,

Crendo piamente ser teu destino.

És guerreiro cego, ensandecido,

De oitivas moucas e paladino

Num cruel combate, desprotegido.

(EDUARDO MARQUES 28/06/15)

Eduardo Marques da Silva
Enviado por Eduardo Marques da Silva em 07/07/2016
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