Saudade do tempo de criança

Que saudade eu sinto do meu sertão

Dos meus tempos de menino a correr

Pelas ruas de barro sem saber

Que o futuro seria de ilusão

Inda lembro do relâmpago e de trovão

E dos banhos de chuva, que prazer

aparando a água para beber

nas biqueiras em panela ou caldeirão

Caminhando descalço no terreiro

E sujando o meu corpo por inteiro

Sem ter medo de doenças ou de meus pais

Os vizinhos, cada um era um amigo

Não havia violência nem perigo

Só saudades... tempo que não volta mais

Jhoracio
Enviado por Jhoracio em 13/07/2016
Reeditado em 13/07/2016
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