Dois Antonios e u'a Maria
este soneto despretensioso nasceu de singela brinacadeira entre dois Antonios e u'a Maria

Naquela noite sem estrelas,mas fria,
Em franca agonia,duas almas aflitas,
Dois Antonios amavam única Maria...
Ah!Que não havia face mais bonita!

Um Antonio,absorto, para o céu fitava,
Na busca do mais lindo astro cadente,
O outro na procura da flor mais silente.
E Maria não sabia a quem mais amava...

Chegou,sem aviso crucial momento ,
Tristes, os Antonios foram embora...
Maria quedou,profundo desalento.

D’olhos marejados,de tanto pranto,
Ribeira de águas claras ,nesta hora.
Ah! Antonios sorriram de tanto encanto!