O voar da borboleta
Contemplo-te, belíssima em meu jardim,
Nesse instante, afeita à vida qu’eu criei.
Reprisando um’outra vida, eu não sei,
mas, que bem sorri dentro de mim.
Admiro-te, o teu voar desenvolto,
Tua chama que acende a liberdade.
Não importa o tempo, a brevidade.
Ser alado, como é belo o viver solto.
Teu feitiço é inefável. O que tu fazes?
Encher de encanto um canto tu bem sabes,
feito um mimo que se guarda na gaveta.
Que todas as manhãs tu apareças,
o meu jardim, o teu jardim nunca pereça
e tenha sempre o “teu voar” de borboleta.