O voar da borboleta

Contemplo-te, belíssima em meu jardim,

Nesse instante, afeita à vida qu’eu criei.

Reprisando um’outra vida, eu não sei,

mas, que bem sorri dentro de mim.

Admiro-te, o teu voar desenvolto,

Tua chama que acende a liberdade.

Não importa o tempo, a brevidade.

Ser alado, como é belo o viver solto.

Teu feitiço é inefável. O que tu fazes?

Encher de encanto um canto tu bem sabes,

feito um mimo que se guarda na gaveta.

Que todas as manhãs tu apareças,

o meu jardim, o teu jardim nunca pereça

e tenha sempre o “teu voar” de borboleta.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 05/08/2016
Código do texto: T5719633
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