Vilão de mim

Os amores que não vivi,

vivi tão intensamente,

que inda me impede de sorrir,

o beijo preso entre os dentes.

Afogado de você,

mareado por memórias.

Relíquias de prêt-à-porter,

livro de dedicatórias.

Os que rasgam o vil dinheiro,

os que a droga dita a pauta.

Serei de vós, companheiro!

Coadjuvante na mesma ribalta.

Sem aplauso, sem plateia.

Vilão de mim, qual Medeia.

Fonseca da Rocha
Enviado por Fonseca da Rocha em 05/08/2016
Reeditado em 11/08/2016
Código do texto: T5720001
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