A morte do Albatroz

Em tuas vísceras fatais co'um berro

Pela cabeça vermiforme e fria

De uma tez sanguinária à demasia,

Vejo-te tristemente no puro erro.

Tu hás de eviscerar um corpo, é o ferro...

Podes arfar em tripas da ardentia

Entre os rins do fedor que se sacia,

Oh! Eu, chateado num sangue de um enterro.

Meu amigo, não podes voar no mar!

Sem farol, sem marinha, sem arfar,

Mas até um marinheiro também chora.

Ali os danos lodosos são mais mortos

Que ainda vomitas, em insetos tortos,

Não chores, sou um dono quem te adora.

Lucas Munhoz - (09/08/2016)

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 09/08/2016
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