ROTINA.

Na surdina do momento de dor: Canto.

Na veneta da moçoila que borda: Leio.

No século perdido que exalto: Vibro.

Na amargura de quem não tem jardim: Rio.

Rever lagos, e prantos soltos no vácuo...

Soltos nos buracos de minhoca da vez.

Ou mesmo na imensidão do poder eu creio...

São molduras do tempo em mim, em você...

Com ou sem rima, eu refaço-me sempre.

Perdida no Espaço literalmente com Will.

Conjuntamente com o medo de Smith.

Smith que tem receio extremo da morte.

E nesta viagem intergalática: Sumo.

Não sendo encontrada pela rotina.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 10/08/2016
Código do texto: T5724222
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