Arrebóis de sempre

Levei meu barco arrumado,

levei iscas, levei anzóis

e meus olhos já preparados

para o encanto dos arrebóis.

Levei tanta coisa útil,

levei tanta coisa boa

e a tarde se fez garoa.

De todo não foi inútil.

Eis o meu peixe frito.

Banhado eu voltei feliz.

Nas águas deixei meu grito.

A saudade dos arrebóis

firmaram à luz dos faróis.

Na noite deixei meu grito.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 10/08/2016
Reeditado em 06/07/2017
Código do texto: T5724587
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