Cidadão do mundo

Eu sou cidadão do mundo,

minha’lma tem sede de andar,

tem pernas, quer caminhar,

por vezes, eu sou vagabundo.

Tenho sede de liberdade,

sou cavalo, cão bandoleiro.

No espaço do meu terreiro

não tem voto de castidade.

As cercas são trampolins,

são pretextos de traição,

tocadas nos bandolins.

Não sou raiz desse chão.

Liberdade foi feita pra mim.

Não nasci pra repressão.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 11/08/2016
Código do texto: T5725356
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