O POMBO–CORREIO, Aos tios João, Walter (in memoriam) e Osíris (in memoriam)

Só se morto ou espantado

Deixará sua ninheira,

Pombo–correio “poetado”,

A mais linda ave caseira...

É bem lembrada parceira

De criador que a utiliza

Para viagem ligeira

Em vôo alto que realiza.

Ao encontrar seu caminho,

Orientado e traçado,

É abençoado bichinho...

Pois tão perto de Deus passa,

Que o sopro divino o abraça

E leva ao pombal de casa.

Salvador, 2006.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 15/08/2016
Reeditado em 15/08/2016
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