Benilde, o pescador

O pescador foi à pesca

mas não pode acreditar.

Peixes que faziam festa.

não mais estavam por lá.

Pescador estarreceu.

Não há mais o que pescar.

O peixe que Deus me deu

veio a maldade acabar.

O peixe que ele pescava

era assassino da fome.

Maldade maior que essa

era a maldade do homem.

Benilde, deixando a pesca,

tem lágrima doce no nome.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 17/08/2016
Código do texto: T5731226
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