As almas da praça

Nós dançávamos na praça

e a cidade dormia.

Quanta luz! Quanta graça!

e a cidade não via.

Quanta luz sem as sombras!

Quantos bares fechados!

É o vento que assombra,

não o nosso bailado.

A cidade dormia,

nosso beijo acordava,

e a cidade não via

almas não separadas,

e era só poesia,

uma praça e mais nada.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 18/08/2016
Reeditado em 02/03/2017
Código do texto: T5731992
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.