Refluxo da soberba

Na altura do nariz, fica o teu olhar,

Gordo, soberbo... Vil, nada sereno!

Se bem percebo: mal, sendo obsceno,

Chega a marcar de tisna o teu pensar!

Espalhando-se em tudo sem ser pleno,

Dá um ar alcoviteiro ao seu andar

Polarizando o jeito e o rastejar,

Assoa do nariz, naja, esse veneno!

Alunos fazem fila em tua escola,

– Espalhados nas várias unidades –

Nenhum é monge padre ou usa estola!

Vestes a camisola de vaidades.

Taz orgulhos e arrotos na sacola;

Calça a noite pantufas de maldades!

Zé salvador.

31- 05 - 2016 S.G.

Zé Salvador
Enviado por Zé Salvador em 18/08/2016
Código do texto: T5732550
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