Soneto de varanda

Descobre-se sozinho menino

Em seu apartamento a pensar

E no tragar desse típico ar

Se faz em mente o alarido

Que grita desesperadamente

E chega, mas chega mesmo disso

Amores, sabores e seu misto

Trazes na noite calidamente

Desejos de um futuro de sonhos

E de ardentes desejos de vida

Naquilo da essência que prima

Então descansa tolo coração

E trague mais um pouco desse ar

Tenro poeta e que cisma amar.