O ÁPICE

    
Não te salvará os que deixaram
    escrito.Aqueles que teu medo implora
    não és os outros, o que te vês agora,
    centro do labirinto que tramaram...

    Teus passo
s. Não te salvam agora
     De Jesús ou de Sócrates nem o forte
     Siddaharta de ouro que aceita a morte
     em um jardim, ao declinar do dia...

    Pó, é também a palavra escrita
    por tua mão o verbo pronunciado
    por tua boca...não há lástima no fado...


    E a noite de Deus, é infinita
    tua matéria, é o tempo incessante
    Tempo. És cada solitário instante... !




 Poema de Jorge Luis Borges, El Apíce, traduzido
 por Alkas com pequenas adaptações...


  Alkas.

    


 
Alkas
Enviado por Alkas em 22/08/2016
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