Punhado de amor

Trago no peito um punhado de amor

Que nas barreiras dessa vida desumana

Pelo laço do destino veio um raio e desengana

Que pela falta de afeto ninguém o semeou

E esse amor que por mim veio a você

Não teve o sabor do aconchego

E resistindo a sua indiferença permanente

E entre dor e desengano vai vivendo até morrer

A semente desse amor ainda resiste aos intempérios

Levado pelo vento de uma doce esperança

Vai tentando sobreviver os seus caprichos e mistérios

Amor que no meu peito mora em um silêncio escuro

Adormecido e rejeitado pela sua vaidade

Renascerá calmo e esplêndidos projetado no futuro

Luis silva
Enviado por Luis silva em 26/08/2016
Reeditado em 18/11/2018
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