Primeiro Soneto

Foi batizada com nome Selma

Apelidada ao diminutivo

Cresceu singela ao sabor da relva

Gravando o nome no infinitivo

Nos conhecemos por um acaso

E os teus olhos fitaram os meus

E os meus olhos num voo raso

Aceitam logo o pedir dos teus

Selma te chama quem não conhece

Já que é o nome que lhe oferece

Entre os amigos tu és Selminha...

Com tanta gente e com tanto nome

Restou-me então o que lhes consome

Somente eu posso chamar-te “Minha”

Lucivânio Correia
Enviado por Lucivânio Correia em 30/08/2016
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