O brilho dos olhos da moça
Fim de tarde na cidade
o ocaso já se inicia
ao longe contemplo o arrebol
nas bandas onde dorme o dia
Eu lembro dos olhos da moça
do brilho que neles havia
que nunca notou os meus olhos
também nunca me escolheria
A noite desfralda seu manto
o dia já se faz ausente
e o céu já se enche de estrêla
Eu fico sozinho em meu canto
lembrando a moça sorridente
vivendo a vontade de tê-la