Brasas

Íntimos desejos compartilhados,
Carinhos e beijos abrasados,
Corpos que pediam muito mais...
Lembranças das memórias animais...
 
Com o tempo, o fogo esmaeceu,
Não existem mais as labaredas,
O amor que existia, não morreu,
Nossos corpos se tocam sob sedas...
 
A brasa continua, e aquece
A nossa carne, não se arrefece,
Ainda gera muito calor.
 
É quando os lençóis se afastam,
E nossos corpos se abraçam,
Sob o fogo do nosso amor!