ABSINTO

Não te aborreças querida com minhas loucuras

De expressar o amor que por ti sinto

Pois falar dele não me causa agruras

Mas podem soar pra ti como doses de absinto.

Mesmo que bebas deste cálice amargo.

Falar de ti pra mim traz alegria

Mesmo que expresse a minha fantasia

Meu coração não sofre calado.

Se tu sofres querida peço que advirtas.

Farei calar por ti as minhas odes,

Só para mim ficarão minhas desditas.

Que não me inspirem mais todas as musas

Para não mais falar sobre o que sinto,

Que eu tome só minhas doses de absinto.

26.07.2005

Tadeu Costa
Enviado por Tadeu Costa em 07/10/2005
Reeditado em 29/05/2010
Código do texto: T57536
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