TEATRO.

Estou neste sonho, neste átrio, nesta fé.

Presa na alameda da verdadeira arte.

Milenar, transcendental, autêntica, e real.

Que avança por entre interregnos de tempo.

Vou-me assim, cheia do viço de atuar.

Cheia da verdade de transbordar, mesmo sem líquido

Pois mesmo sob o manto gasoso, transbordarei.

Fecundando os passos solenes do drama ou comédia.

Não deixo de seguir, sou flauta mágica

Que leva o toldo, ou o todo de gentes.

Com meus textos que vibram e sangram.

Não corro, nem esmoreço, eu elevo...

Meu nome, com ou sem pedestal

Já que a vida de cá desses litorais é global.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 08/09/2016
Reeditado em 08/09/2016
Código do texto: T5754362
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