Ladainha do Anjo Negro II
Anjo de luz no olhar dos vis defuntos
Infames têm que aturar os insepultos
Tenha clemência da prolixa miséria
Este cuja mão esconde a vil matéria.
Na mágica abranda o pesar insano
Do embriagado retardatário ufano
Ao ser desumano nas mãos títeres
Ensinaste a juntar a fome aos víveres.
Impõe tua marca ao conivente inútil
Na cabeça do Creso, rei duro e hostil.
Na aparição destas mulheres malditas.
O culto a chaga do amor das inauditas
Ao exilado armênio das à morte tão dita
Confessor do malvado e do palhaço vil.
DR SMITHY