Ladainha do Anjo Negro II

Anjo de luz no olhar dos vis defuntos

Infames têm que aturar os insepultos

Tenha clemência da prolixa miséria

Este cuja mão esconde a vil matéria.

Na mágica abranda o pesar insano

Do embriagado retardatário ufano

Ao ser desumano nas mãos títeres

Ensinaste a juntar a fome aos víveres.

Impõe tua marca ao conivente inútil

Na cabeça do Creso, rei duro e hostil.

Na aparição destas mulheres malditas.

O culto a chaga do amor das inauditas

Ao exilado armênio das à morte tão dita

Confessor do malvado e do palhaço vil.

DR SMITHY

Dr Smithy
Enviado por Dr Smithy em 23/07/2007
Reeditado em 11/08/2009
Código do texto: T576742
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