SONETO ATUAL.

Um longo tempo de espera,

para misturarmos num igual,

gerações e gerações na espera,

para chegarmos ao tempo atual.

A boca da fera que se fez morta,

Acordou de um sono não dormido,

mostrou tua cara pela fria porta,

para controlar o povo oprimido.

Com tormentosa e tão vil trapassa,

levou o povo por longas avenidas,

com a lâmina da fala golpeou a massa.

Levou-nos mansos para tua ala,

sepultando sonho,amarrando vidas,

nos trazendo de volta á senzala.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 27/09/2016
Código do texto: T5774466
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