Soneto da Superlua
Que mimo eu farei pra lua,
o agrado que ninguém deu,
que a faça molhar a rua
qual lágrima do amor meu?
Dar-te-ei uma grande festa
com auge, com apogeu.
Meu canto será seresta
que Apolo te prometeu.
Na cidade ou na floresta,
na órbita do perigeu,
meu canto será poeta,
e o teu brilho cresceu.
Meus olhos fitados nela,
banhada em soneto meu.