Soneto da Superlua

Que mimo eu farei pra lua,

o agrado que ninguém deu,

que a faça molhar a rua

qual lágrima do amor meu?

Dar-te-ei uma grande festa

com auge, com apogeu.

Meu canto será seresta

que Apolo te prometeu.

Na cidade ou na floresta,

na órbita do perigeu,

meu canto será poeta,

e o teu brilho cresceu.

Meus olhos fitados nela,

banhada em soneto meu.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 11/10/2016
Reeditado em 11/10/2016
Código do texto: T5788509
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