INSÔNIA

Não consigo dormir. e o tempo avança,

Viro e reviro o travesseiro e nada,

Começo então a ouvir a madrugada

E o silêncio mortal da insegurança.

Mudo de posição, meu corpo dança

Ao misterioso som de uma balada,

Trazida pelo vento em hora errada;

Não consigo dormir, perco a esperança.

E neste tempo, penso, entre bocejos,

Nos castelos de areia, em meus desejos

Que a vida, em desencantos, me revela.

E a noite se faz dia, calmamente,

E eu descubro, afinal, que certamente

Não consigo dormir distante dela.

jbap

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A cama vazia,

Jaz no abandono.

Jamais vi cama fria

Que desse sono.

Muito obrigado pela participação e interação,

amigo Vitório Sezabar.

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A cama é muito grande,

Quando se dorme sozinho,

Fico sonhando acordado,

Ferido pelos espinhos!

Muito obrigado pela participação e interação,

amiga Ignez Freitas.

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Quando nos ataca o frio inclemente

Mais sentimos a crueldade da invernia.

Pensamos então no seu belo corpo quente

Que muito confortava e tanto nos aquecia.

Muito obrigado pela participação e interação,

amigo Gualberto Marques.

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E neste vazio

Chora meu coração...

Meu ninho está frio

Saudade vira consumição.

Muito obrigado pela participação e interação,

amiga Marlene Toledo.

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Noite a dentro rolo insone,

Na cama fria, vazia,

Gritando, chamando teu nome:

Vem me fazer companhia.

Muito obrigado pela participação e interação,

amiga HLuna.

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Saudades, noites frias,

Cama vazia, o sono não chega.

O dia amanhece,

Esperança adormece.

Muito obrigado pela participação e interação,

amiga Marinez Novaes.

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jbap
Enviado por jbap em 12/10/2016
Reeditado em 19/10/2016
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