Soneto das flores
Quero flores de todas as cores,
em qualquer ocasião, mesmo sem razão.
Razão sempre existirá
para quem não tem medo de amar.
Quero flores em todas as estações,
de janeiro a janeiro, em qualquer lugar.
Flores sempre florescerão
no coração de quem sabe amar.
Quero flores todas as manhãs
para que o passado não ofusque a cena
de uma noite que valeu a pena.
Quero flores todas as noites
para brindar o dia vivido
ao lado de alguém muito querido.
O QUE ESCREVEMOS ESTÁ SENDO INTERPRETADO CONSTANTEMENTE. DA MESMA FORMA, INSPIRA OUTROS ESCRITOS E ISSO NOS MOTIVA.
Este "Soneto das flores" inspirou ao poeta Fernando Cunha Lima a escrever o soneto "Pleno desbunde". Agradeço ao poeta pela beleza de texto, exposto a seguir.
PLENO DESBUNDE
Boca de flor vermelha, cor de rosa,
Brotando assim de chofre sob o sol,
No tisne rubro de um arrebol,
Somado a cor da terra esplendorosa.
A moça sob o sol leve e charmosa,
Acende o nosso peito qual paiol,
Rebrilha o nosso olhar como farol,
Mas, continua ali bela e formosa.
Esta é a moça que se fez poeta,
Em pose jovial e bem discreta,
Fotografia de pleno desbunde.
Volto a olhar a moça novamente,
Lá está ela assim indiferente,
Na mesma posição que me confunde.
Fernando Cunha Lima,
10-03-2017.
Mais de um ano depois, o poeta FERNANDO CUNHA LIMA, remexe em seus arquivos e nos presenteia com esse lindo soneto. Obrigada, poeta.
CADERNO DE RASCUNHOS I
Abri o meu caderno de rascunhos
Com saudade das antigas poesias
Pra lê-las, pois faziam alguns dias
As tinham feito com meus próprios punhos.
Seria pra servir de testemunhos
Daquele tempo em que escrevia
Com maior sentimento de alegria
Hoje diferem quando os empunho.
O meu caderno surgiu como janelas
Algumas poesias eram belas
Outras tão chatas não valiam nada.
Tais aberturas onde entravam a luz
Que o verso do vate só conduz
Como fossem janelas encantadas.
Para a musa poeta Joyce Lima.
Fernando Cunha Lima 25-08-18.
Em 23/06/2019 foi a vez do poeta José Aprígio da Silva dar a sua valiosa contribuição através da seguinte interação:
TER E SENTIR
Apeteço ser em sua vida um ramalhete
A te florir em todos os seus momentos
Quero ser a odes dos seus pensamentos
Ser a sua primavera em sua manchete
Ser seu cravo, ser o papiro do seu bilhete
Almejo ser a sua fragrância das suas rosas
Ser aquelas rosas dengosas e bem folhosas
Para te abraçar em toda e qualquer hora
Ser o seu dia, fazer parte da sua doce flora
Ter e sentir o toque das suas mãos afetuosas...
Quero flores de todas as cores,
em qualquer ocasião, mesmo sem razão.
Razão sempre existirá
para quem não tem medo de amar.
Quero flores em todas as estações,
de janeiro a janeiro, em qualquer lugar.
Flores sempre florescerão
no coração de quem sabe amar.
Quero flores todas as manhãs
para que o passado não ofusque a cena
de uma noite que valeu a pena.
Quero flores todas as noites
para brindar o dia vivido
ao lado de alguém muito querido.
O QUE ESCREVEMOS ESTÁ SENDO INTERPRETADO CONSTANTEMENTE. DA MESMA FORMA, INSPIRA OUTROS ESCRITOS E ISSO NOS MOTIVA.
Este "Soneto das flores" inspirou ao poeta Fernando Cunha Lima a escrever o soneto "Pleno desbunde". Agradeço ao poeta pela beleza de texto, exposto a seguir.
PLENO DESBUNDE
Boca de flor vermelha, cor de rosa,
Brotando assim de chofre sob o sol,
No tisne rubro de um arrebol,
Somado a cor da terra esplendorosa.
A moça sob o sol leve e charmosa,
Acende o nosso peito qual paiol,
Rebrilha o nosso olhar como farol,
Mas, continua ali bela e formosa.
Esta é a moça que se fez poeta,
Em pose jovial e bem discreta,
Fotografia de pleno desbunde.
Volto a olhar a moça novamente,
Lá está ela assim indiferente,
Na mesma posição que me confunde.
Fernando Cunha Lima,
10-03-2017.
Mais de um ano depois, o poeta FERNANDO CUNHA LIMA, remexe em seus arquivos e nos presenteia com esse lindo soneto. Obrigada, poeta.
CADERNO DE RASCUNHOS I
Abri o meu caderno de rascunhos
Com saudade das antigas poesias
Pra lê-las, pois faziam alguns dias
As tinham feito com meus próprios punhos.
Seria pra servir de testemunhos
Daquele tempo em que escrevia
Com maior sentimento de alegria
Hoje diferem quando os empunho.
O meu caderno surgiu como janelas
Algumas poesias eram belas
Outras tão chatas não valiam nada.
Tais aberturas onde entravam a luz
Que o verso do vate só conduz
Como fossem janelas encantadas.
Para a musa poeta Joyce Lima.
Fernando Cunha Lima 25-08-18.
Em 23/06/2019 foi a vez do poeta José Aprígio da Silva dar a sua valiosa contribuição através da seguinte interação:
TER E SENTIR
Apeteço ser em sua vida um ramalhete
A te florir em todos os seus momentos
Quero ser a odes dos seus pensamentos
Ser a sua primavera em sua manchete
Ser seu cravo, ser o papiro do seu bilhete
Almejo ser a sua fragrância das suas rosas
Ser aquelas rosas dengosas e bem folhosas
Para te abraçar em toda e qualquer hora
Ser o seu dia, fazer parte da sua doce flora
Ter e sentir o toque das suas mãos afetuosas...