Soneto de sempre

Vai, mas antes, dê-me um beijo, meu amor,

P’ra que’u não esqueça do seu rosto

Mesmo que me seja a tanta dor,

Lembrarei por todo sempre do seu gosto...

Por tanto o nosso amor fora composto

Aos jardins, imenso feito flor

Tanto fora de amplidão e esplendor,

Sem mágoas, sem mistério, sem desgosto.

Não entendo te acabar tão cedo assim

Esse tão forte sentimento, dentro de mim

Não haverá d’outro ardor o mesmo ar...

Vai, mas antes, dê-me um beijo, oh, querida,

Que um amor forte assim em sua vida

Não haverá quando velhinha de lembrar...

Dolandmay Walter

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 16/10/2016
Código do texto: T5793555
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