Poesia sem pele.

Vesti minha pele de poeta e sai.

Em busca da iluminação do Encontro.

Busquei e rebusquei a doida solicitude

E só encontrei o negrume da insensatez

Que inumana se fez, dentro do Desencontro

Que nasceu de cada alma muda, que brotava

Em meio aquele festival de Escombros...

Havia desencontrados momentos sem virtude

E o que parecia poesia, virou escárnio

Transformou-se em nauseabunda omissão

E todos os criativos cingiram-se então...

Reformando sua tez dourada em inanição

As ruas eram as mesmas, o sol brilhava...

Mas, o poeta genuíno perdera sua emoção...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 22/10/2016
Código do texto: T5799435
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