Poesia sem pele.
Vesti minha pele de poeta e sai.
Em busca da iluminação do Encontro.
Busquei e rebusquei a doida solicitude
E só encontrei o negrume da insensatez
Que inumana se fez, dentro do Desencontro
Que nasceu de cada alma muda, que brotava
Em meio aquele festival de Escombros...
Havia desencontrados momentos sem virtude
E o que parecia poesia, virou escárnio
Transformou-se em nauseabunda omissão
E todos os criativos cingiram-se então...
Reformando sua tez dourada em inanição
As ruas eram as mesmas, o sol brilhava...
Mas, o poeta genuíno perdera sua emoção...