- Querela?

Eu sempre avisava sobre suas atitudes, não devem continuar.

Uma discussão aqui, uma briga acola e a vida continuava.

Dias houve que quase aconteciam tapas e socos. Triste!

Por vezes coisas fúteis e inúteis, parecia marcação de território.

Como não somos bicho, ficava uma coisa incrédula e intolerante.

Advertências continuaram e você se fazia de rogada, eu sempre pedia.

No fim das desavenças eram sempre terminadas com as brincadeiras,

Fingia que tudo estava bem e por tempos a harmonia voltava a reinar.

Não podia haver um encontro com colegas antigos e distantes.

Fazia a festa de meu contentamento e isso acabava em discussão.

A paciência estava terminando, isso era para mocinhas e mocinhos,

Não para quem já estava ficando com cabelos grisalhos, lamentável.

Até na pescaria você encontrava uma maneira de denegrir a conduta.

Tudo tem limite o meu acabou, agora você vem com a sua “querela”?

Afrânio Peixoto Filho
Enviado por Afrânio Peixoto Filho em 27/10/2016
Código do texto: T5805302
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.