AMOR QUASE SIDO (soneto)

Amores vem, vividos, amores vão

Na poesia voam e, na alma fundido

No tempo, o que é, e foi permitido

Nas palavras, dissertando o coração

Ama eu, ama tu, ele, ela, repartido

Lágrima, sorrido, a dura decepção

E num sempre porque, indagação

Nuns ficamos, outros nos é partido

Mas sempre desejado, imaginação

Onde? Quando? E é sempre sabido

Que dele quer, dele se tem emoção

E nesta tal torcida o amor é provido

O amor é sentido, sentido é a paixão

Sem porque nem como, os quase sido!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

Novembro, 2016 - Cerrado goiano

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 05/11/2016
Reeditado em 08/11/2019
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