Adeus tristeza

Olá, tristeza bandida!

Pensei não tornasses mais,

no vir magoar-me a ferida,

no roubar-me um pouco de paz.

Se achegue, puxe um banquinho,

relaxe. Que tal conversar?

Depois, tu me deixas sozinho,

assim que te alevantar.

De ti eu não quero clemência.

Clemência é condão de Deus.

Somente por mera decência

aceite um pedido meu:

Só fique em total permanência

se o pretexto for falta de adeus.

José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 12/11/2016
Reeditado em 13/11/2016
Código do texto: T5821657
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