![12741982_736720189796878_3469910106253781677_n.jpg?oh=41415d1bbadb7868c62f5ffe29d64b56&oe=58D16959&__gda__=1488708435_72279da4a5ddb528e2b236994649d5d7](https://fb-s-c-a.akamaihd.net/h-ak-xfp1/v/t1.0-9/12741982_736720189796878_3469910106253781677_n.jpg?oh=41415d1bbadb7868c62f5ffe29d64b56&oe=58D16959&__gda__=1488708435_72279da4a5ddb528e2b236994649d5d7)
NÓ NA GARGANTA
Há um grito escondido
Na garganta um nó sentido
Difícil desatar-se do grito..
Ecos ao longe fingem o rito
De joelhos coração pede paz
Na boca desgusto o antídoto vital
No espelho o descobrir-se incapaz
Dos versos teus ter a paz celestial
Mas há quem ouça o grito final
Decifrando cada rima letal
Quem sois seu moço sem rosto?
Sempre feliz e nunca triste
C' largo sorriso q' inda insiste
Em se ver nos versos, o grito oposto...
(Simone Medeiros)
16/02/2016