VALSAS DA TRAIÇÃO - Poesia nº 3 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Vós não derrameis lágrimas tão falsas,
Porque no meu servir, fui um escravo!
Embalei sonhos teus dançando valsas,
Tu de vestido - e eu de terno e cravo!
De tais momentos não lembras, bem sei,
Pois cega de paixões tu lá estava,
Você não viu que eu, sim, me arrebatei,
Somente do meu sexo desfrutava!
Os teus desejos foram atendidos
E por mim, muito mais compreendidos...
Pra tua beleza, de tudo lhe dava;
Mas, você de mim bem longe ficava
E esse teu maior golpe me matava:
Eram os teus amores escondidos!
Eduardo Eugênio Batista
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