A NAU DAS ALMAS ERRANTES - Poesia nº 04 do meu quarto livro "ECLIPSE"

Singrando, a nau sinistra busca rumo...

Numa lúgubre e trêmula bandeira

Da morte, com caveira negra ao prumo

Do mastro, cruel, se faz mensageira!

Vem dela o canto, em súplicas, gelado,

Enunciado em vozes tão cortantes

Que o espectro seu, é mal assombrado

Por purgatórios d’almas vis, errantes...!

Psicopatas e os mais frios assassinos,

Crias de Satã e os estupradores,

Mataram filhos meus e também vossos!

Ali não há perdão por desatinos...

Verdugos açoitando os remadores

Até sair a carne dos seus ossos!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 30/11/2016
Reeditado em 04/12/2016
Código do texto: T5838916
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