A visita

Era uma casa tão perfeita e bela,

Toda moldada pelas mãos Divinas.

A essência da vida estava nela,

Com muitas pulsações e adrenalinas.

Um dia, nessa casa sem tramela,

Um ser, com suas negras pantomimas,

A visitou, soberbo e sem cautela,

Deixando só tristezas, só ruínas.

Em cada quarto hoje há uma ilusão;

Habita nela hoje só negrume,

Sombras esparsas da desilusão...

...É assim que história toda se resume:

Essa casinha era o coração

E o ser que a destruiu era o ciúme.

Hélio Cabral Filho
Enviado por Hélio Cabral Filho em 30/11/2016
Código do texto: T5839434
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