SERVENTE DA ILUSÃO - Poesia nº 08 do meu quarto livro "ECLIPSE"

De amores tantos meus, que mal lhes trago

No peito aberto, feito flor nascida,

Se é fiel a ternura, qual imago

Em meu confiar, quando lhes dou vida?

Varrer minhas lembranças eu não posso,

Mesmo sendo o servente da ilusão...

E esse fardo não é só meu, é nosso,

Quando entre vós, vivi cada paixão!

Então, guardo-os bem nos segredos meus,

Um a um, em prazeres de verdade,

Trancado a muitas chaves, sem o adeus!

Mas lá dentro, o sofrer vira vaidade

Por ter tido o desfrute, ó meu bom Deus,

Que a sorte assim me deu, pra eternidade!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 05/12/2016
Reeditado em 11/12/2016
Código do texto: T5843855
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